quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Kurumin Live CD

O live CD do Kurumin é um CD de instalação, que serve também para usar o sistema operacional SEM INSTALAR no HD. Para usar o live CD, é muito fácil. Antes de tudo, precisa grava-lo. O site www.guiadohardware.net disponibiliza a imagem de cd ( .iso ), onde qualquer programa especializado grava. Após ter o CD em mãos, basta mudar o primeiro boot para o CD/DVD, botar o CD no leitor e reiniciar o computador. Após ser reiniciado, o sistema chamará automaticamente pelo CD e abrirá a tela de inicialização do kurumin, com várias opções de boot. Basta digitar kurumin desktop e pronto! O sistema operacional irá iniciar. Mas não tão rápido quanto no HD.

Resumo - softwarelivre.gov.br

O site softwarelivre.gov.br é um site que defende os softwares livres, e a inclusão digital. O site conta com a área de contato, que contata o Comitê Técnico de Implementação de Software Livre. A área diretrizes e objetivos mostra o planejamento para implementação dos softwares livres no Brasil e conta com 18 diretrizes criadas pelo governo federal para implementação de tais softwares. Na seção de artigos, temos apenas dois: Inclusão digital, software livre e globalização contra-hegemônica e Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira: uma Lei para o Brasil. O site também conta com alguns documentos, como por exemplo discursos, decretos e pronunciamento, todos em prol dos softwares livres. Em Licenças em software livre, tem dois documentos traduzidos para o Português que são sobre as licensas. Nos links contamos com utilidades relacionados ao uso de softwares livres, e também à criação - como por exemplo www.iti.br e www.cipsga.org.br, respectivamente. Na área "O que é SL?" tem um texto que define software livre, e explica sobre tipos de softwares ( Shareware, Freeware, etc... ). Por fim, temos a seção "Sobre" que explica sobre a função e fala do portal, e a "pesquisa" que obviamente faz pesquisa no site. O site conta também com alguns links espalhados, em forma de botões.

Resenha - Pirates of Silicon Valley

O filme "Pirates of Silicon Valley" ou simplesmente "Os piratas do Vale do Silício" em
Português, sintetiza a história dos computadores pessoais ( PCs ) e a rivalidade Apple versus
Microsoft. A história se passa em meados da década de 70, e é dividida em dois núcleos, de um lado
o núcleo do Bill Gates e Paul Allen , de outro, o núcleo do Steve Jobs e Steve Wozniak, até chegar ao
ponto em que ambos se integram.
Steve Jobs e Steve Wozniak eram jovens e gostavam bastante de tecnologia, em especial
computadores. Até que eles resolveram vender computadores para pessoas normais: estes foram
chamados de "Apple", e fundaram uma empresa chamada "Apple". Já Bill Gates e Paul Allen, foram
inspirados graças a um computador que surgiu na época, Paul Allen entendia de Basic e eles
acabaram projetando algum Sistema para este computador, que não teve grande sucesso de vendas.
Mas Bill e Allen não foram burros ( nem honestos ), e venderam para a IBM um sistema operacional,
visto que a IBM queria vender computadores para pessoas "normais", incentivados pelo sucesso
que a apple fazia com os computadores Apple. Até o momento isso era uma piada, pois o
computador era um instrumento exclusivamente de trabalho, complexo e muito rudimentar se
comparado com os padrões atuais. Bill e Allen venderam o DOS para a IBM, mas sem possui-lo.
Compraram o sistema por 50 mil dólares, e com certeza foi algo extremamente lucrativo.
Pensar que Steve Jobs e Steve Wozniak eram os "mocinhos" é um erro. Eles ficaram
sabendo ( de alguma forma que não foi bem explicada ), que havia o projeto de mouse e interface
gráfica, e eles foram até a Xerox, a empresa que recebeu o projeto ( e não levou à sério ). Eles
conseguiram sem dificuldade, e essa foi a idéia do Macintosh - um computador revolucionário e com
interface gráfica. Bill Gates descobriu o protótipo, e conseguiu tê-lo, conquistando a confiança de
Jobs. Neste ponto do filme, Steve Wozniak já não estava mais na Apple, e Steve Jobs não era o
mesmo jovem simpático e "maluco", era apenas um empresário grosseiro e sistemático ( e infeliz ).
No final do filme, Jobs funda o Macintosh e descobre a traição de Gates e o Windows, eles brigam e
acaba mostrando sobre a vida de cada um, atualmente.
O filme superou minhas expectativas, pois a crítica do professor foi que o filme era chato.
Porém, achei o filme extremamente interessante. Mostrando a história dos PCs, e eliminando a
concepção que temos no Brasil, que PCs resumem-se nos de arquitetura IBM PC.

Resenha - Desenvolvimento de Tecnologia Aberta

Bem, no site www.iti.gov.br existe um texto, chamado "Desenvolvimento de Tecnologia Aberta". É um incentivo para as pessoas usarem softwares livres, e o professor solicitou resenha dos três primeiros capítulos, então lá vai:
O Departamento de Defesa norte-americano desenvolveu o relatório para o desenvolvimento de tecnologia aberta. Mas isso não é importação de soluções, pois os Estados Unidos é o precursos e investiu massivamente na formação da informática. O texto defende os softwares open source, ou seja, softwares que têm o código fonte aberto e não são protegidos por uma patente.
Há uma certa paranóia com sistemas de código aberto, em relação a sua segurança. De acordo com o texto, é errado pensar na chamada "segurança por obscuridade", pois "bom design de sistema é seguro mesmo se seus detalhes são públicos". De acordo com o texto, as patentes de softwares têm vários malefícios, como ser um "freio" para a tecnologia, visto que o código fonte aberto pode ser aperfeiçoado por qualquer um ( o que não acontece com softwares de código fechado ).
O software livre é uma opção estratégica do Governo Federal, porém não concordo na afirmativa "gera empregos", porque o software proprietário gera mais que os softwares open source. De fato, é inegável que baixa custos e amplia a concorrência ( tanto entre softwares open source quanto entre softwares patenteados ).
Com certeza, a parte relacionada ao conhecimento, o software livre é muito mais produtivo que os softwares proprietários, pois tendo o código fonte aberto qualquer um pode ver como funciona, e até modificar. Inclusive, o DTA ( documento sobre Desenvolvimento da Tecnologia Aberta ), elaborado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos defende o software de código aberto. Os softwares têm impacto decisivo na eficiência da ação governamental, como por exemplo na correção de provas de vestibular e até nas eleições. Sem contar com o fato que é grátis, a comunidade de programadores pode aperfeiçoar tais softwares.
O documento de Desenvolvimento da Tecnologia Aberta tem como objetivo incentivar o uso do softwares livre e acabar com a fama de que software é inseguro - por isso foi elaborado por uma entedida conhecida e com credibilidade. Um dos outros objetivos, é que gestores sejam incentivados pelo documento e usem em suas empresas.
Por melhor que possa parecer, ao meu ver o software livre não é um mar de rosas. Atualmente, não se mostra ser útil pra mim, como usuário. Para trabalho, em um futuro breve será, pois desenvolver softwares para Linux por exemplo, é algo necessário e inovador. O Linux é carente de bons softwares ( o principal motivo que faz eu como usuário, não gostar dele ). Dei Linux como exemplo, por queria esse texto seria contraditória se defendesse os softwares livres usando o Windows: o sistema operacional mais proprietário e ganancioso que existe. O software proprietário tem suas vantagens, pois gera empregos diretos e indiretos. Tanto para os programadores, para os fornecedores, vendedores, e até pra quem faz a pirataria do software. Que por sinal, os softwares livres não enfrentariam a pirataria, e isso é algo ponto positivo para eles. No Brasil o fator custo pesa muito, pois não é comparável a renda aqui, para a renda média dos EUA, onde é produzido o Windows, por exemplo. Até convertendo o valor, não fica caro. Mas taxas de importações e principalmente o imposto, fazem o produto chegar nas mãos dos consumidores finais com um aumento de valor maior que cinco vezes. O que valor é realmente abusivo, por isso ao meu ver softwares livres são sempre algo positivo, o usuário só tem a ganhar com isso. Defender os softwares livres pelo fator de divisão de conhecimento, tudo bem. Mas o fato de ser grátis não é bom, pois esse é um setor da economia que gera emprego e renda, e o Brasil tem um mercado promissor: tanto na produção quanto no consumo.
Ao meu ver, os softwares livres não deveriam substituir os softwares proprietários, mas sim ser uma alternativa. O usuário ganha com os softwares livres, mas com certeza perde sem os softwares proprietários.